Visando contribuir para a redução de acidentes e o êxito da segurança viária, a Loga (Logística Ambiental de São Paulo), concessionária responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e de saúde da Região Noroeste da cidade, aplicou o Selo Ponto Cego em toda a sua frota de veículos de coleta. “Os adesivos sinalizam para os condutores de automóveis, motocicletas e bicicletas, bem como aos pedestres, os pontos dos caminhões, principalmente do lado direito, de difícil visibilidade para os motoristas e, portanto, mais suscetíveis a colisões”, explica Luciano Oliveira, Coordenador SESMT da empresa.
Foram adesivados mais de 300 veículos da coleta domiciliar comum, de recicláveis, de saúde e mecanizada, além das carretas que transportam os resíduos para o aterro sanitário. A iniciativa soma-se a outras medidas adotadas pela Loga para ampliar a segurança no trânsito, como a instalação de câmeras na parte traseira dos caminhões e a redução em 20% na quantidade de manobras semanais de marcha à ré. Esta diminuição, que resultou em mais de 1(um) ano sem acidentes com afastamentos, foi possível graças à redefinição de percursos possibilitada pelo Sistema de Gestão Operacional (SGO), plataforma desenvolvida pela própria companhia, que, por meio de GPS, monitora o movimento e trajeto de toda a frota.
As ações da Loga no âmbito da segurança viária são relevantes, pois seus veículos circulam por 25 mil vias da cidade. No caso específico do Selo Ponto Cego, o potencial de redução de colisões é expressivo: segundo estudo da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano e Rural de Bauru (SP), os chamados pontos cegos dos veículos, nos quais seus motoristas não conseguem ver outros carros que estão ao lado ou atrás, são os causadores de 40% dos acidentes.
Para a aplicação do selo, a Loga realizou numerosos testes, de modo a definir os pontos mais eficazes para sua colocação na carroceria de cada caminhão, relata Luciano. “A sinalização atrai bastante a atenção dos motoristas de automóveis, motos e bicicletas, assim como os próprios pedestres, contribuindo para que fiquem mais atentos e evitem posicionar-se nos espaços de visibilidade reduzida para os condutores dos nossos veículos”, finaliza o coordenador do SESMT.
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