Transporte fez a diferença!
Transporte é um dos principais impulsionadores do mercado de trabalho em abril

Mesmo com os desafios advindos de instabilidades no mercado internacional e da significativa elevação de custos para a atividade transportadora, o transporte faz a diferença, com saldo de 14.413 postos formais de trabalho só no mês de abril. Trata-se do quarto mês seguido que o setor apresenta bom desempenho para postos com carteira assinada. Somando os quatro primeiros meses do ano, são 34.479 vagas ocupadas, na diferença entre contratações e desligamentos. O desempenho faz parte da análise da Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicada nesta quarta-feira, 08.

Os principais dados estão detalhados no Radar CNT do Transporte – Caged Abril 2022. A estratificação das informações também pode ser consultada de forma dinâmica no Painel CNT do Emprego no Transporte. Os apontamentos da Confederação levam em conta as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência Social.

O transporte faz parte, inclusive, do setor de serviços, cujo desempenho foi o melhor dentre os cinco setores considerados pelo Caged. O número de vagas criadas por este setor alcançou 117.007 em abril, 60% das mais de 196 mil vagas formais de emprego geradas no mês.

O segmento do transporte rodoviário de cargas é o principal responsável por esse impulsionamento. Dentre os modais, o segmento criou, sozinho, 12.321 vagas. Outro destaque foi a performance do rodoviário de passageiros: só em abril, foram 1.548 ocupações, devido principalmente ao rodoviário urbano de passageiros (1.004 postos). Para o mesmo mês em 2020 e 2021, o segmento havia demitido mais do que admitido profissionais, em função das restrições impostas pela pandemia.

Em relação ao desempenho por estado, São Paulo (7.663), Santa Catarina (1.153) e Paraná (728) lideram a esteira positiva de empregos no transporte em abril. No acumulado de 2022, a geração de ocupações nos estados se repete: 16.330; 3.278; e 2.891, respectivamente.

Na contramão estão Alagoas e Pará. Apesar de apresentarem saldo positivo em abril, os dois estados têm os piores desempenhos no acumulado do ano, com saldos negativos de 711 e 568 postos, respectivamente. Ou seja, a diferença positiva entre contratações e demissões de abril ainda não foi o suficiente para compensar todos os empregos perdidos no primeiro trimestre deste ano.

Com informações CNT

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