Na semana passada o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), juntamente com a Wildlife Conservation Society (WCS) e empresas colaboradoras, inauguraram a primeira passagem superior de fauna (PSF) na BR-319/AM. A estrutura está localizada próxima à Reserva de Desenvolvimento Sustentável – RDS do Igapó Açu, km 271 da rodovia, a 12 quilômetros da Comunidade de São Sebastião do Igapó Açu. Essa iniciativa nasceu da crescente preocupação com a preservação ambiental ao longo da rodovia.
As passagens superiores de fauna, também conhecidas como passagens aéreas de fauna ou pontes ecológicas, são estruturas cuidadosamente projetadas para fornecer segurança a animais silvestres, como mamíferos arborícolas, aves e répteis, permitindo que eles atravessem com tranquilidade rodovias, ferrovias ou outras barreiras artificiais, evitando atropelamentos e riscos causados pela interação com o tráfego humano.
Além da crucial preservação da biodiversidade, a implantação de passagens aéreas de fauna traz uma série de benefícios adicionais. A redução de acidentes é um dos pontos mais destacados, garantindo significativamente a diminuição de colisões entre veículos e animais, protegendo a vida selvagem e os usuários das vias.
A implantação da primeira passagem superior de fauna na BR-319 constitui um modelo para projetos semelhantes a serem instalados em outras regiões ao longo da rodovia, garantindo a redução de impactos para a fauna silvestre ao promover a conectividade e a sobrevivência de espécies que dependem de grandes áreas de habitat para se reproduzirem, se alimentarem e migrarem.
Monitoramento – Atualmente, de acordo com a Coordenação-Geral de Meio Ambiente do DNIT (CGMAB/DNIT), a autarquia realiza o monitoramento constante das passagens de fauna instaladas em segmentos sob jurisdição do Departamento. No último ano, mais de 1,5 mil passagens foram monitoradas.
As câmeras de monitoramento ao longo das rodovias seguem protocolos fundamentais para a proteção da fauna. Por meio do registro, é possível identificar, por exemplo, quais são os animais que vivem na região, bem como os que utilizam ou evitam as passagens de fauna. Dessa forma, é mais assertivo promover outras alternativas para garantir a segurança dos usuários das vias e preservar a biodiversidade local.
Com informações Dnit
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