O mercado de distribuição de asfalto no Brasil fechou o ano de 2024 com um volume total de 3,17 milhões de toneladas, um aumento de 10,28% em relação ao ano anterior, de acordo com dados Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para o diretor da Stratura, Fabiano Bueno, o crescimento reflete os investimentos feitos pelo Ministério dos Transportes na modernização e expansão de rodovias, assim como na extensão nos contratos de concessões. “Estamos otimistas com o crescimento do setor e com as previsões de novos investimentos na malha rodoviária. O Brasil carece de pavimentação”, comentou.
Segundo dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o Brasil conta com 1,7 milhão de quilômetros de estradas, porém, apenas 13% (ou 221.820 quilômetros) estão pavimentados. O restante – 87% das rodovias – não contam com qualquer tipo de pavimentação.
O cenário, porém, é animador. Para 2025, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) prevê a liberação de R$ 30 bilhões para financiar concessões rodoviárias. A estratégia visa equilibrar o papel do estado como gestor da malha rodoviária, transferindo ao setor privado recursos para melhorar, expandir e modernizar as estradas.
A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) vai mais além e prevê um investimento de R$ 150 bilhões até 2030. No ano passado, a entidade registrou um recorde de investimento, com R$ 20 bilhões aplicados em infraestrutura rodoviária. Para os próximos cinco anos, a projeção é de R$ 30 bilhões anuais.







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