Um Renegade…Willys!
Jeep Renegade faz lembrar de longe o icônico Jipe de 1941 com muito conforto, tecnologia, mas cobra caro na hora de abastecer

Eu sempre gostei do Jeep Renegade, principalmente por ter um design mais “quadradão”. Desde 2015 em nosso mercado, as mudanças o deixaram com aquele ar de imponência, sem perder esse DNA de design que o diferencia dos demais SUVs.

São 5 opções a escolha e tive a oportunidade de ficar por vários dias com a versão Willys. Essa é uma alusão que a montadora fez homenageando o nostálgico e famoso Jipe de 1941. Por fora, uma pintura verde que lembra o parente distante, adesivos e claro, não podia faltar, tração 4×4, suspensão mais elevada e pneus ATR Plus.

Confortável e com muita tecnologia, o Renegade Willys é uma boa surpresa

Sua dimensões são iguais aos dos irmãos. Comprimento de 4.26 m, entreeixos de 2.57 m, largura de 1.80 m e altura de 1.70 m. O espaço traseiro é bom atrás e não chega a comprometer.  Ele vem com bancos de couro e é muto bem recheado de tecnologia. Teto solar panorâmico, faróis adaptativos, alerta de ponto cego, seis airbags, sensor de chuva, carregador de celular, painel totamente digital de 7”, multimidia de 8.4”, tração 4×4 com bloqueio eletrônico do diferencial, além do modo 4×4 Low e seletor de terreno e assistente de descida. Ah, e tem até uma soleira exclusiva para quem gosta. Quer mais?

Motor

Então, hora de virar a chave. E aí um misto de sensações. Uma boa pelo motor T270 1.3 Turboflex de 170 cv e 27.5 kgfm de torque, que entrega boas acelerações, boas retomadas, deixando você seguro nas ultrapassagens. O cambio automático da ZF de 9 velocidades está bem escalonado e faz uma bela parceria com o motor. Porém, a sensação ruim se transforma em algo concreto quando se fala em consumo. A suspensão elevada junto ao 4×4 o deixaram beberrão demais. Em circuito misto e sem abusar do pedal não consegui fazer 8.5 km/l. sim, está aí um ponto que deve ser considerado.

Agora, se isso não for um problema para você meu leitor, continuemos. Falando na dinâmica dele no transito, é show de bola. A suspensão trabalha muito bem, deixando o rodar macio. Algo bem interessante é o ruido interno. É quase imperceptível o som no cofre do motor. Nota 10 para esse quesito. Voltando a dinâmica, só tem queter cuidado para realizar curvas em velocidade mais alta. Devido a suspensão elevada a inclinação é certa. Tome cuidado.

No final das contas, o modelo tem muitos bons predicados. Só o consumo mesmo que é um pênalti decisivo. Ao valor de R$ 185 mil, a decisão é claro, é com você! E se decidir pela compra, corra, que ele é limitado a só 500 unidades!

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