Desde 2016, o exame toxicológico de larga janela tornou-se obrigatório para motoristas das categorias C, D e E no Brasil — um marco na política de segurança viária. A população reconhece sua importância: pesquisa Ipec de fevereiro de 2025 mostra que 83% dos brasileiros apoiam a obrigatoriedade do exame.
A ampliação da medida para a primeira habilitação nas categorias A e B, cuja emissão é majoritariamente feita por jovens, ganha ainda mais relevância diante dos dados que indicam aumento global no consumo de drogas sintéticas nessa faixa etária (UNODC, World Drug Report). Além disso, segundo a OPAS, acidentes de trânsito figuram entre as três principais causas de morte de jovens de 14 a 29 anos, ao lado de homicídios e suicídios — reforçando a necessidade de mecanismos preventivos robustos.
Números comprovam o impacto e a relevância do exame toxicológico no Brasil
• Desde 2016, segundos dados da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), cerca de 300 mil motoristas das categorias C, D e E foram positivados para substâncias psicoativas após teste confirmatório, o que ressalta a importância da medida para coibir o uso de drogas no trânsito;
• Comparações entre períodos pré e pós-implementação indicam queda expressiva no índice de sinistralidade: análises baseadas em dados da PRF e de balanços governamentais mostram reduções de 34% em acidentes com caminhões, 45% com ônibus, além de 54% de redução de sinistros nas rodovias interestaduais, entre 2015 e 2017);
• Entre 2016 e 2019, segundo o SOS Estradas, mais de 28 mil motoristas que haviam testado positivo passaram por tratamento e retornaram ao trabalho após apresentarem laudos negativos — demonstração de que o exame também cumpre função social e de reinserção;







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