ESG na infra!
Adoção de ESG no setor de infraestrutura pode gerar R$ 34 bilhões ao ano

A implementação de iniciativas ESG na infraestrutura não deve ser considerada apenas como geradora de impactos externos, mas também como um vetor de dinamização financeira do setor. Segundo dados da PAIC/IBGE, essas iniciativas podem resultar em um incremento de 5,6% na atividade econômica, valor que corresponde a dois terços de todo o crescimento anual do setor. As informações integram o estudo Impact Edge, da EY-Parthenon, lançado na EY House durante a COP30, em Belém. O levantamento aponta ainda que a economia nacional poderia registrar ganhos de R$ 34 bilhões por ano, o equivalente a 0,3% do PIB ou ao PIB da cidade de Belém em 2022.

Somente em 2023, o setor de infraestrutura gerou um PIB de R$ 158,2 bilhões, equivalente a 1,45% do total produzido no país. A análise realizada pela EY-Parthenon com metodologia própria evidencia que a adoção consistente de práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) pode transformar o setor, a economia e a sociedade brasileira.  

A análise mostra que a implementação dessas iniciativas não deve ser vista apenas como geradora de impactos externos, mas também como capaz de movimentar financeiramente o setor. Em termos de emprego, estima-se a criação de mais de 293 mil vagas, número similar à população de Foz do Iguaçu, enquanto a arrecadação de impostos poderia aumentar 2,6% ao ano, montante suficiente para sustentar o Bolsa Família por cinco meses.

“O setor de infraestrutura brasileiro enfrenta pressões crescentes, desde a urgência de proteger cidades contra eventos climáticos extremos até a necessidade de reduzir emissões no transporte e universalizar o saneamento básico. Mas ele também tem a capacidade de ser um motor de crescimento sustentável no país, gerando valor econômico. Com projetos bem estruturados, governança sólida e métricas de impacto robustas, a infraestrutura deixa de ser um gargalo e passa a ser uma alavanca de competitividade, inclusão social e atração de investimentos”, diz Luiz Claudio Campos, Sócio-líder de Governo & Infraestrutura da EY-Parthenon para América Latina.

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