IA beneficia e muito!
IA promete reduzir até 70% dos riscos nas estradas e elevar a competitividade do transporte rodoviário

A inserção da Inteligência Artificial (IA) nas operações de transporte (e, especificamente nas operações de cruzamento) vem propiciando uma transformação radical na maneira pela qual as empresas lidam com risco, eficiência e lucro. A tecnologia, que antes auxiliava nos processos de gestão, começa a ser o centro dos processos decisórios de negócio, ao mapear rotas, prever a falha mecânica, reduzir eventos de fadiga e repetir processos que antes eram realizados apenas pelo homem.

As últimas estimativas do setor fazem prever a adoção de modelos de IA para reduzir, de 60% a 70%, os comportamentos que levam ao acidente, assim como cortar de 20% a 25% os custos operacionais, principalmente os de combustível, otimizando a frota. Nos mercados de alta pressão, cobrindo longas distâncias, roubo de cargas e risco logístico, o efeito sobre o resultado é um resultado imediato.  

Denis Teixeira, Senior Vice-Presidente de Transportes e Logística da Alper Seguros, afirma que a IA passa a prever eventos em vez de apenas relatar o que já ocorreu. Quando a operação começa a antecipar o risco em vez de apenas reagir a ele, ela alcança um novo patamar em segurança, eficiência e resultados.

A mudança abrange tanto a gestão de frotas quanto o monitoramento dos motoristas. Sistemas avançados são capazes de detectar sinais de cansaço e desatenção segundos antes de um evento crítico, ao passo que algoritmos de análise geoespacial indicam trajetos e paradas com menor risco de roubo. Ao mesmo tempo, modelos preditivos já são capazes de calcular a vida útil de peças e prevenir problemas antes que o caminhão quebre na estrada.

A combinação de análise de dados em tempo real, automação e aprendizado de máquina diminui a quantidade de falsos alarmes, automatiza grande parte da triagem de eventos e permite que os gestores se concentrem em decisões mais estratégicas. De acordo com Teixeira, a tendência é que uma parte cada vez maior das decisões operacionais, tais como, revisões de rota, controle de velocidade ou ajustes no planejamento de carga, seja feita diretamente pelos sistemas, sob supervisão humana.

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