Compass: Trailhawk é a melhor versão?
Jeep Compass Trailhawk 4x4 diesel 2022 vem recheado de tecnologia para se manter no topo das vendas

Que o Compass da Jeep é um fenômeno de vendas isso não se discute. Desde que chegou ao mercado nacional em 2016, ele vende e vende muito bem. Não à toa, já foi líder de vendas do segmento em 2017, 2018 e ano passado só perdeu para o primo menor Renegade. Mesmo assim o SUV médio da Jeep emplacou 70.906 unidades no território brasileiro, de acordo com números da Fenabrave.

No segundo trimestre de 2021 veio a nova geração. Nas versões a gasolina foi trocado o motor por um mais moderno e eficiente. Contudo, nossa avaliação é o modelo a diesel “trilheiro” Trailhawk 4×4, algo mais “em casa” para a Rede do Transporte. Na motorização nenhuma novidade. O bom motor de TD 350 de 170 cavalos oferece 35.7 kgfm de torque logo a 1.750 rpm, típico dos motores a diesel fortes já nas baixas rotações ( e sim, isso faz a diferença). Ele faz a dupla com o cambio da ZF de nove marchas.

Na dianteira, tudo full led nas luzes de posição e neblina

Na parte externa do médio, vamos lá: 4404 mm de comprimento, 2636 mm de entre eixos e largura de 1819 mm com altura de 1653 mm.  Para quem vai literalmente “usar” o nome dele, bons ângulos de entrada (30.6°) e saída (33.2°) garantem um off road interessante aliada a suspensão honesta e elevada (21.6 cm livre do solo). Some a isso luzes totalmente full leds na dianteira, inclusive nos de nebilna.

Interior

Ao abrir a porta, ele te convida a sentar e guiar. Ótimos acabamentos, tudo bem costurado, painel macio (ao contrário da prima Toro, mesma na versão Ultra). Sente- se e ache uma posição excelente para dirigir nos ajustes elétricos. Também é fácil, no motorista são oito posições. Depois pareie seu celular com a central multimídia de 10.1”. Achar tudo lá é fácil e intuitivo. A definição da tela principalmente na câmera traseira é algo bem interessante nas manobras.

Paineis digitais de alta resolução informa sobre tudo o que acontece no SUV

Aqui os principais itens que acho mais importantes colocar de série (atenção, tem mais. Para quem quer saber todos dá uma olhada no site da Jeep): ABA, Acendimento automático dos faróis; Adventure Intelligence; Alertas de limite de velocidade e manutenção programada; Apple Carplay e Android Auto com espelhamento sem fio; Ar Condicionado automático dual zone; Chave de presença com telecomando para abertura de portas e vidros – Keyless Enter ‘n Go; Cinto traseiro central de 3 pontos; Controle de Estabilidade (ESC); Controle de Tração; Controle eletrônico anti capotamento; Câmbio automático de 9 marchas; Câmera de estacionamento traseira; Direção elétrica; Monitoramento de pontos cegos; Piloto automático; Sete airbags (Frontais, laterais, de cortina e para os joelhos do motorista); Seletor de terrenos com exclusivo modo Rock (Selec-Terrain); Sistema de estacionamento semiautônomo (Park Assist) e Wireless Charger (Carregador do Celular por Indução).

Ao volante

Ufa, tecnologia com segurança é o que não falta. E ao rodar, digo que é um “mamão com açúcar”. Direção elétrica precisa, sem flutuar, motor que responde bem. E falando nele, a Jeep fala em médias de 10,3 km/l na cidade e 13,5 na estrada. Andei cerca de 500 km em percurso misto e gostei da média. Foram 13.6 km/l. Nada mal para um veículo que pesa quase 1.800 kg.

Porta malas carrega 388 litros para malas e afins

Me surpreendeu bem a suspensão, bem acertada tanto nas rodovias ou nas ruas esburacas ou estradas de terra (aí basta usar o seletor de terrenos viu?). Ninguém sofre e reclama da coluna seja depois de uma viagem ou um passeio pelo campo. De toda a tecnologia dele, você a utiliza praticamente em toda sua “saída”. Só não achei necessidade de se utilizar as borboletas atrás do volante. Em um veículo deste nem precisa. Depois que voltou, é só abrir o porta malas que carrega 388 litros e tirar as tralhas.

Nesse teste, a versão Trailhawk se mostrou excelente, com certeza. Seu valor, assim como todos os veículos no Brasil é caro devido aos impostos. São necessários R$ 248.493 mil para tê-lo na sua garagem em São Paulo. E claro, essa é a sua versão se você vai para a terra e anda mais de 100 mil km ao ano. Se não, as opções a gasolina serão testadas daqui há pouco e falamos tudo para vocês.

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