Documentos, celulares, carteiras e até itens inusitados, como uma sacola de produtos eróticos, estão entre os objetos que as 20 concessionárias de rodovias de São Paulo já encontraram perdidos na malha que administram. Mas, todos os utensílios que chegam às mãos dos funcionários das operadoras do Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo, regulado pela ARTESP, ficam a disposição de seus proprietários, e podem ser localizados pelos serviços de atendimento aos usuários disponibilizado pelas concessionárias.
Esse serviço das concessionárias tem funcionamento simples: quando o funcionário encontra um item perdido, ele é entregue a um responsável pelo setor de Achados e Perdidos, para ser catalogado e armazenado até ser procurado pelo seu legítimo dono. Os objetos encontrados nas estradas são registrados com informações como local, data e tipo. No caso de documentos pessoais, as concessionárias tentam entrar em contato com o proprietário para que seja feita a devolução. Outros itens são guardados por um período de 30 a 90 dias, de acordo com as regras de cada concessionária, e, caso o proprietário não apareça, são doados ou entregues às autoridades competentes.
No entanto, a rotina deste setor é muito mais complexa do que se pode imaginar. Todos os dias, são recebidos inúmeros objetos de diferentes naturezas, tamanhos e valores. Desde pequenos pertences pessoais, como chaves e óculos, até utensílios mais valiosos, como carteiras, celulares ou alianças. Entre os itens inusitados, além da já citada sacola de produtos eróticos, já foram localizados um pedaço de carro alegórico, uma guarita de segurança e um mini trator. No caso de itens perecíveis, eles são descartados imediatamente após a localização.
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