Bater a meta!
Meta do governo  é ter 80% das estradas do estado de Rondônia consideradas boas até dezembro

A realidade dos moradores de Itapuã do Oeste, no interior de Rondônia, e da área de influência do município, começou a mudar. Principal rodovia da região e um dos mais importantes corredores logísticos do Norte do país, a BR-364/RO será modernizada. Além da recuperação de importantes segmentos, o projeto de duplicação da estrada recebeu sinal verde do Governo Federal para ser elaborado. Intervenções possíveis graças ao reforço no orçamento destinado pela União, neste ano, à manutenção e novas obras nas estradas do país: a malha viária de Rondônia terá quatro vezes mais recursos em 2023 do que no ano passado e deve elevar, até o fim do ano, o percentual de pistas consideradas boas de 60% para 80%.

Nesta terça-feira (8), durante solenidade em Itapuã do Oeste, o ministro dos Transportes, Renan Filho, fez a entrega de trechos recuperados da BR-364/RO e assinou a ordem de serviço que permitirá a contratação da proposta de duplicação de 500 quilômetros da rodovia. “Uma obra como essa revitaliza a autoestima da cidade, revigora o ânimo das pessoas e demonstra que as coisas podem dar certo. É uma rodovia fundamental para a logística do estado e da Região Norte como um todo, uma das rodovias mais importantes do país”, afirma o ministro.

Pela estrada, são transportados cerca de 10 milhões de toneladas de grãos por ano, o que torna ainda mais estratégica a duplicação. Entenda os detalhes:

• Serão destinados R$ 23 milhões para a elaboração do projeto;

• A meta é duplicar 500 quilômetros de pistas, entre os Kms 190 e 690 da rodovia;

• Os trabalhos serão realizados entre os municípios de Pimenta Bueno e Candeias do Jamari;

• O investimento previsto para as obras é de R$ 8 bilhões.

Impacto

Para os moradores de Itapuã do Oeste, a futura duplicação da BR-364/RO promete mudar o próprio perfil da pequena cidade. “A transformação será grande, principalmente para quem tem comércio na beira da pista, que já está sorrindo à toa”, considera o funcionário público José Carlos de Souza, de 57 anos. Mineiro, ele e a família se chegaram ali em 1° de setembro de 1989. “Por essa estrada passa gente de 48 municípios. Ela estava em péssimas condições. Meu filho, que é carreteiro, chegava a demorar 45 minutos só para cruzar os cinco quilômetros que atravessavam o município”, conta.

Com informações Ministério dos Transportes

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