Reforma vira boa opção na pandemia!
Pandemia impulsiona reforma de pneus. Ganho é de 20% no desempenho e valor 60% mais baixo

Atualmente, cerca de 7 milhões de pneus são reformados todos os anos no país e a prática gerou uma economia de 5 bilhões de litros de petróleo na última década, segundo a Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR). Esses dados revelam o crescimento pelo interesse nos pneus reformados, além de apontar o quanto o mercado evoluiu e ganhou com tecnologias e processos de automatização.

Giulio Claro, diretor comercial da NSA Pneutec, explica que essa evolução se dá principalmente pelos novos métodos de reforma, que não apenas aproximaram os rendimentos entre pneus novos e reformados, como até mesmo superam: “Atualmente, temos processos modernos que foram desenvolvidos nos últimos anos e garantem um ganho acima de 20% de desempenho quilométrico em pneus de carga, por exemplo, comparado a performance de um pneu novo importado”, comenta.

A reforma de pneus surgiu muito próxima ao nascimento do pneu novo propriamente dito, na década de 1920. O rápido desgaste da banda em relação às outras partes do pneu foi uma das principais razões pelo surgimento da reforma.

Porém, para atingir esse nível de desempenho, os motoristas precisam seguir alguns cuidados simples. Abaixo, Giulio cita 5 dicas que podem ajudar no cuidado diário para cuidar melhor do pneu reformado:

1.            Calibrar, no mínimo, a cada 15 dias;

2.            Conferir o alinhamento, pois, o veículo desalinhado gasta 30% mais rápido a banda;

3.            Não trafegar com excesso de carga;

4.            Peça ajuda do profissional para escolher o desenho adequado à sua atividade

5.            Montar sempre os pares de pneus idênticos (mesma marca, modelo e medida).

Pandemia ajuda a elevar os preços de pneus novos

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em 2020, a escassez de borracha no mercado internacional fez com que os preços de pneus novos disparassem. Em fevereiro de 2021, a borracha natural estava cotada a cerca de U$2,00 o quilo, a maior alta desde 2017, fazendo com que a reforma de pneus se tornasse ainda mais vantajosa.

“A indústria automotiva, como um todo, sofreu bastante nesses últimos dois anos. Temos o valor do combustível sempre sendo discutido, porém, o preço de um carro, moto ou caminhão, itens de veículos, como os pneus, também sofreram altas em decorrência da crise global”, comenta Giulio Claro.

Estima-se que, atualmente, um pneu reformado seja 60% mais econômico para o consumidor do que um item novo, e o rendimento quilométrico semelhante ou superior, o que faz com que, por exemplo, a maioria das transportadoras aderissem à reforma para suas frotas nos últimos anos.

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