Fretado? Saiba contratar!
Confira algumas dicas para contratar empresas de fretamento regulamentadas

Com a reabertura de pontos turísticos, retomada de eventos e das viagens, famílias e amigos buscam excursões para curtir praias, trilhas, parques, shows, entre outros. No entanto, ficar de olho em quem vai te levar até o seu destino é fundamental para evitar aborrecimentos antes, durante e depois do passeio.

A Opção Fretamento & Turismo, uma das empresas do Grupo JCA também formado pela Auto Viação 1001, Catarinense, Cometa, Rápido Ribeirão e Expresso do Sul e reconhecido pela sua tradição e expertise no setor de transporte rodoviário traz dicas de como fugir das fretadoras clandestinas, para evitar que o momento de lazer possa se transformar em um pesadelo. Fique atento:

Essa empresa existe?

É uma checagem que parece básica, mas passa despercebida no momento de empolgação em se deparar com um preço bem abaixo da concorrência — principal atrativo dos fretadores clandestinos. Não há qualquer informação de CNPJ na página ou redes sociais da empresa? Desconfie. Ocultar uma informação simples pode ser o indicativo de que algo não vai bem. 

Os ônibus são seguros?

Acidentes podem acontecer em qualquer modal – aéreo, ferroviário ou rodoviário -, mas ter um meio de transporte devidamente conservado, com inspeções e manutenções em dia, diminui consideravelmente a chance de algum imprevisto acontecer. 

Ônibus com muito tempo de uso e sem a devida manutenção é o que mais se encontra na ‘frota’ de fretadoras clandestinas. Além de colocar em risco a vida dos passageiros, eles estão muito mais propensos a apresentar problemas no trajeto. Imagine não chegar ao seu destino por que o veículo quebrou? 

Então, antes de agendar o passeio, vale checar a frota disponibilizada aos clientes. O ideal é que os carros não tenham muito mais que cinco anos de uso.

Eles são legalizados?

Talvez essa dica seja uma das questões mais difíceis de avaliar em relação às outras duas, mas ainda assim é possível se precaver. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é a responsável por fiscalizar e coibir o transporte clandestino em viagens interestaduais. 

É por meio do Termo de Autorização de Fretamento (TAF) que o órgão autoriza uma empresa a realizar o serviço de fretamento, cadastra os veículos e os motoristas. E, uma fretadora clandestina não conta com essa autorização.

A ANTT ainda não possui uma consulta pública de registros, mas a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), por exemplo, é um dos canais para checar a legalidade de prestadores de serviço de fretamento. No link, é possível verificar as empresas autorizadas a partir do CNPJ, nome, munícipio de origem ou número de registro.

Dor de cabeça antes, durante e depois

Apesar de tudo, imagine que a excursão foi fechada com uma fretadora clandestina e todos estão prontos para viajar, mas cadê o ônibus? De repente, aparece uma van, pois segundo a empresa, a menor quantidade de pessoas inviabilizaria a disponibilização de um veículo maior. 

O problema não está no meio de transporte, pois é natural que fretamentos para um número pequeno de indivíduos possam ser feitos com uma van, mas sim a promessa de ter um ônibus, pagar por ele e precisar ir em um veículo menor, que em tese oferece menos conforto para uma quantidade intermediária de passageiros.

Mas, tudo bem. O importante é que foi mais barato e você está indo ao seu destino, certo? Mais ou menos. Uma empresa irregular pode ser interceptada em uma fiscalização, onde o menor dos problemas pode ser o fato de ela existir ou não. O motorista, por exemplo, não costuma ter o devido treinamento – alguns sequer têm habilitação e cursos para transporte profissional de passageiros. Com isso, é praticamente certo que sua viagem termine ali mesmo.

Na pior das hipóteses, o veículo pode se envolver em um acidente. Sem documentos e recolhimentos em dia, seria impossível recorrer ao pagamento do seguro DPVAT, por exemplo. Aliás, é exatamente a falta de pagamento de tributos e adequações legais que torna os preços mais atrativos. Mas, literalmente, o barato pode sair caro.

Não é só para passeio

Há quem precise de transporte fretado para demandas do dia a dia, com a ida e volta ao trabalho. E, claro, os clandestinos também já se colocam à disposição para atender. No entanto, felizmente há opções seguras e regulares disponíveis no mercado para contratação das empresas e clientes pessoa física, aliando inclusive soluções de tecnologia.

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