Menos de um ano depois de ter lançado sua operação de crédito, a Fretebras atingiu a marca de R$ 140 milhões em financiamentos para transportadoras. A solução de capital de giro da logtech tem como missão ajudar seus clientes a fortalecerem seus negócios na recuperação pós-pandêmica no setor de transporte rodoviário de cargas.
“As transportadoras estão embarcando de vez na busca de motoristas através de soluções digitais como uma forma de seguir atendendo clientes em todas as localidades. O desafio é que as embarcadoras, que são as donas das cargas, passaram a pagar as transportadoras com prazos cada vez mais extensos, enquanto os custos da operação logística, como diesel, contratação de motoristas autônomos e manutenção da frota, são praticamente imediatos. Este cenário causou um impacto profundo no caixa das empresas, que deixaram de aceitar novos clientes por não serem capazes de honrar com seus compromissos”, analisa Thiago Chueiri, diretor de Fintech da Fretebras.
Segundo ele, a proposta da Fretebras é se apoiar no histórico de transações das transportadoras em sua plataforma para conseguir um cálculo melhor dos riscos e poder oferecer crédito em uma modalidade diferente, vinculada apenas ao CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico). “De dezembro para janeiro, o volume de crédito ofertado aumentou em 50%, e de janeiro para fevereiro registramos uma alta de 30%.”, explica.
Para utilizar a solução, a Fretebras leva em consideração fatores como volume de fretes publicados na plataforma, o histórico de relacionamento, se existem reclamações contra a transportadora, entre outras questões. Caso a solicitação seja aprovada, a empresa informa a taxa e o limite de crédito ao contratante, que recebe o valor antecipado em até 24 horas na conta digital da Fretebras.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou, em um estudo do ano passado, que 43,4% das transportadoras solicitaram créditos no ano passado, e, destas, 46,4% tiveram sua solicitação negada, demonstrando que os modelos tradicionais de antecipação de recebíveis condenavam as empresas. O estudo ainda destacou que quase 56% das que tiveram respostas negativas usariam os recursos como capital de giro; pouco mais de um terço solicitaram empréstimo em virtude de capacidade comprometida de pagamento, enquanto quase um quinto afirmou possuir restrições de crédito.
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