Segundo item mais relevante na composição do custo de uma frota, logo após o combustível, os pneus merecem uma atenção toda especial pelo expressivo investimento realizado no momento de sua compra.
A ampliação do ciclo de vida útil de um pneu gera uma expressiva economia, que pode ser superior a 50% do investimento necessário para a aquisição de um pneu novo. Isso sem falar na contribuição para a preservação do meio ambiente resultante do adiamento do descarte da carcaça.
Estima-se que cerca de 10% dos pneus enviados para recapadoras brasileiras chegam sem condições de serem reformados. Um dos principais fatores que impedem o pneu de prosseguir rodando é a condição da carcaça, pois ela deve estar apta a rodar por mais uma vida com a mesma qualidade e segurança apresentadas pelo pneu quando novo.
O processo de avaliação da carcaça para reforma leva em consideração a análise de três pontos: as cintas, que não podem apresentar descolamento nem quebras; o talão, que precisa estar intacto, sem rachaduras ou marcas excessivas de excesso de peso; e o liner (revestimento interno), que não deve exceder o limite de um furo por quadrante.
Ações extremamente simples como manter a calibragem sempre em dia, realizar o rodízio e o alinhamento evitando o desgaste irregular, além de sempre respeitar a capacidade de carga do veículo e o uso de banda de rodagem adequada à operação do veículo, garantem não só uma performance melhor e mais segura: são medidas decisivas para que o seu pneu possa receber uma ou mais vidas adicionais. A escolha de uma recapadora autorizada, alinhada com a qualidade dos processos de produção do pneu original, é fundamental para a preservação do investimento feito na compra de um pneu novo.
“Queremos nos posicionar cada vez mais como líderes em soluções para prover ao nosso cliente final o menor custo total de direção. As soluções que cobrem todo o ciclo de vida dos pneus de carga da Continental – o ContiLifeCycle™ – começam com o pneu novo e continuam com serviços que permitem aos frotistas otimizar seus custos operacionais de acordo com suas necessidades e exigências particulares, cobrindo até a fase da recapagem. Isto prolonga a utilização do pneu e protege o investimento realizado em sua aquisição”, explica Thais Oliveira, diretora de vendas de pneus de carga da Continental para a região Mercosul.
O mercado de recapagem de pneus no Brasil, que tem um faturamento anual de R$ 5 bilhões, evoluiu muito na última década. Para a fabricação de um pneu comercial novo são utilizados 79 litros de petróleo, enquanto um pneu reformado consome cerca de 29 litros. Essa diferença possibilitou, em dez anos, uma economia de mais de cinco bilhões de litros de petróleo, o que significa que, no mesmo período, 26 milhões de toneladas de CO₂ deixaram de ser emitidos na atmosfera, segundo dados da Associação Brasileira de Reformas de Pneus (ABR).
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