Melhorar a mobilidade urbana nos municípios brasileiros significa melhorar o bem-estar da população em geral, bem como tornar a economia mais inclusiva e dinâmica, sendo um vetor de crescimento produtivo. Por essa importância, os governos federal, estaduais e municipais devem orientar ações prioritárias para soluções da mobilidade urbana nacional.
A publicação “O transporte move o Brasil – Propostas da CNT ao país”, entregue aos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano, mostra que, se por um lado existe uma demanda importante em busca de expansão e maior qualidade dos sistemas de transporte urbano, por outro, as empresas operadoras tem sofrido em termos de sustentabilidade financeira e ampliação da oferta desses serviços, em especial frente aos impactos recentes da covid-19.
Meio ambiente
A CNT defende que a formulação de políticas públicas deve incentivar: a redução da dependência do setor transportador por combustíveis fósseis; a descarbonização do setor; o aproveitamento dos potenciais intrínsecos de cada modalidade de transporte e o maior equilíbrio de participação dos diferentes modais na matriz nacional.
A migração de parte do volume transportado de cargas para modais menos poluentes contribui para a redução do consumo energético, dos impactos ambientais e dos custos logísticos. Mitigar os impactos ambientais causados pela atividade de transporte é tema prioritário para a Confederação.
Nesse sentido, a entidade propõe que os próximos governantes devem priorizar a seguinte agenda na área de meio ambiente:
– Descarbonizar o transporte por meio de energias alternativas, eficiência energética e diversificação dos tipos de biocombustível.
– Regulamentar o mercado de carbono.
– Incentivar a maior participação multimodal na matriz nacional.
– Modernizar o licenciamento ambiental.
– Criar marco legal da logística reversa de resíduos sólidos.
Com informações CNT
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