A Marcopolo definitivamente não brincou em 2022. de olho granade na retomada dos mercados no pós pandemia, a fabricante gaucha arregaçou as mangas e foi ao ataque. Resultado? Encerrou 2022 com números para pura celebração. No ano, a empresa registrou lucro líquido de R$ 436,8 milhões, crescimento de 21,9% na comparação com o ano anterior e margem líquida de 8,1%.
O bom desempenho é reflexo da ampliação da produção consolidada, que foi de 14.725 unidades, aumento de 31,1% em relação ao ano de 2021, sendo 86,6% unidades produzidas no Brasil e 13,4% no exterior.
Já a receita líquida consolidada foi de R$ 5,4 bilhões em 2022, valor 54,8% superior ao exercício de 2021, com 67,1% obtido por meio das vendas de carrocerias (66,7% em 2021) e 25,3% com a comercialização de Volare (26,3% em 2021).
A receita das vendas para o mercado interno foi de R$ 3,1 bilhões, 58,7% da receita líquida total, contra 51% em 2021. Nas exportações, somadas aos negócios no exterior, a receita líquida total foi de R$ 2,2 bilhões em 2022, o que equivale a 41,3% do total, contra 49% no ano anterior.
“Os números de 2022 reforçam que começamos a colher os frutos de um plano de transformação cultural e estrutural que promovemos nos últimos dois anos. Otimizamos nossos investimentos, reestruturamos nossas operações e apresentamos ao mercado importantes lançamentos, como a Geração 8 de veículos rodoviários e o Attivi integral Marcopolo, um ônibus 100% elétrico com chassi e carroceria da marca. Seguimos confiantes em nossa estratégia para buscar resultados cada vez mais consistentes”, avalia James Bellini, CEO da Marcopolo.
Mercado
A retomada do mercado, aliada à evolução do mix de vendas e o acréscimo de volumes de produtos com maior valor agregado, ajudou a companhia na recomposição das margens e na manutenção da liderança de mercado de carrocerias para ônibus, com a participação de 53,5%.
Para exportação foram fabricadas 2.117 unidades em 2022, 13,9% superior à produção de 2021, quando foram feitas 1.859 unidades. O cenário político e econômico de mercados importantes da América do Sul acabou limitando o crescimento, que poderia ter sido ainda maior.
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