O diesel possui grande parcela nos custos operacionais das atividades de transporte ao redor do Brasil e segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as transportadoras gastam, em média, 35% de seu faturamento com o abastecimento de seus veículos. Ao longo dos últimos anos, o combustível fóssil tem sofrido diversas variações que impactam diretamente não só a estrutura das empresas de transporte, mas toda a economia.

Para auxiliar as transportadoras e a sociedade, o Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC), realiza estudos e análises semanais do preço do diesel. Conforme análise comparativa da semana 31/12/2023 à 06/01/2024 com a semana 24/12/2023 à 30/12/2023, foram identificados alguns indicadores relevantes.

Cuiabá apresentou alta no preço do diesel comum em 2,42%, seu valor atual é de R＄ 5,93. Já em Maceió, o diesel S10 teve uma diminuição do preço em -3,67%, sendo assim, R＄ 5,51. No Rio de Janeiro houve um aumento no valor do diesel comum em 2,85% e seu valor atual é de R＄ 6,14. São Luís diminuiu o valor do diesel comum em -2,14% (Valor atual: R＄ 5,49). São Paulo, apresentou um pequeno aumento no valor do diesel comum em 0,17% atualmente no valor de R＄ 5,85. Por fim, Teresina aumentou o valor do diesel comum em 2,57%, com um valor atual de R＄ 5,99.  

Analisando individualmente, na primeira semana de janeiro de 2024, a capital brasileira com diesel mais caro é Rio Branco, com os seguintes valores: Diesel S10 em R＄7,02 e o comum em R＄6,98. Maceió, apresentou o combustível mais em barato, com o S10 custando R＄5,51, e o diesel comum em R＄5,44.

Segundo Ricardo Henrique, analista de dados do IPTC, a tendência de aumento dos preços do diesel no Brasil foi na contramão do último corte realizado pela Petrobras. “Diante das variações nos preços do diesel nas principais capitais na primeira semana do ano, observamos aumentos em algumas localidades. Embora essas flutuações se enquadrem na normalidade do mercado, é importante notar esse pequeno aumento generalizado devido às recentes cobranças do governo em impostos federais. Este cenário ressalta a importância de monitorar de perto as tendências de preços nas próximas semanas, exigindo atenção dos consumidores e do setor produtivo para possíveis impactos financeiros.”