Esperto na Baixada!
Roubos de carga na Baixada Santista aumentaram 197% em 2023 e representaram 10,46% das ocorrências em SP

Os roubos de carga na Baixada Santista, região que concentra o maior complexo portuário da América Latina, aumentaram 197% em 2023, na comparação com 2022, segundo dados da Overhaul, que analisa a segurança no transporte de mercadorias no território nacional. Em 2023, foram registrados 548 casos de roubos de carga, contra 184 em 2022.

Os roubos se concentram principalmente em Praia Grande, São Vicente, Guarujá, Cubatão e em áreas urbanas (70%). O relatório também aponta que em 79% dos casos houve uso de arma de fogo e ameaça direta, sendo que as ocorrências se dão, principalmente, às terças-feiras (24%) e no período da manhã (65%). 

“O porto de Santos é fundamental para a economia nacional, responsável por grande parte da movimentação de cargas no país. Sua localização estratégica e infraestrutura moderna permitem que a cidade seja um importante centro logístico contribuindo significativamente para o comércio exterior brasileiro e para a economia como um todo. Por isso, muitas empresas têm reforçado a segurança das cargas na região ”, diz o gerente de inteligência da Overhaul no Brasil, Reginaldo Catarino.

A Overhaul faz o acompanhamento diário de casos registrados em diversos países, incluindo o Brasil:aqui, a empresa compara as informações oficiais divulgadas pelas Secretarias de Segurança e Polícias Rodoviárias dos 26 Estados e do Distrito Federal com dados de empresas de segurança, transportes e tecnologia de inteligência de dados.

Produtos mais roubados

No topo da lista de cargas mais “cobiçadas” pelas quadrilhas que atuam no Brasil, segundo o levantamento da Overhaul, estão os caminhões com carregamentos diversos, ou cargas “miscelâneas”, com 43% das ocorrências, um crescimento de quase 10% em comparação à 2022.

Na região da Baixada, os cinco produtos mais roubados em 2023 também foram de cargas mistas, em seguida alimentos e bebidas; cargas agrícolas, como agrotóxicos, grãos e sementes; bebidas alcoólicas; e, por fim, eletrônicos.

A escolha dos criminosos por determinados itens está diretamente ligada à facilidade de escoar os produtos furtados e comercializá-los no mercado paralelo, sem a necessidade de pagar impostos ou emitir notas fiscais. “Notamos um aumento no caso de roubos de oportunidade, que envolvem quadrilhas e o crime organizado”, afirma Reginaldo. Ele conta que, ao analisar os casos de roubos de cargas, a consultoria considera todos os tipos de ocorrência, sejam aquelas realizadas pelo crime organizado ou também no caso de saques às cargas, a exemplo de um caminhão que tomba na pista com um carregamento de bebidas alcoólicas e é saqueado pelo público.

Compartilhe essa matéria em suas redes sociais

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

+ dessa categoria
Tem queda em Palmas!

Tem queda em Palmas!

Palmas registra queda no valor do Diesel S10 passando para R$ 5,96

Revitalizados!

Revitalizados!

DNIT revitaliza 132,7 quilômetros da BR-316/PA, entre Benevides e Capanema

+ categorias