Ajuda na eficiência!
Tecnologia dissolve resíduos do biodiesel na câmara de combustão, reduzindo consumo de combustível

O aumento de biodiesel no diesel, de 14% para 15%, a partir de agosto, pode agravar a eficiência dos caminhões que rodam no Brasil. Apesar dos benefícios da medida para o meio ambiente, conforme decisão anunciada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o biodiesel gera um aumento significativo do acúmulo de resíduos na câmara de combustão. 

Diferentemente do diesel, o biodiesel contém até 12% de oxigênio na composição, em função da matéria prima usada na fabricação, óleos vegetais e gorduras animais.

“O biodiesel tem maior higroscopicidade, que é a capacidade de absorver água do ar, e tendência à oxidação em comparação ao diesel mineral, o que favorece a formação de borras. Esses resíduos se acumulam na câmara de combustão e nos bicos injetores, comprometendo a atomização do combustível e prejudicando a queima, o que leva à perda de rendimento, aumento do consumo e manutenções corretivas”, explica Thelis Botelho, CEO da Carbo Vapt.

Para o especialista, o quadro se agrava quando considerada a idade média de 11 anos dos caminhões que circulam pelas estradas brasileiras, segundo estudo da Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA), divulgado no ano passado. 

“Nos caminhões mais antigos, que já operam com maior desgaste natural e menor capacidade de regeneração do sistema, os efeitos do biodiesel se intensificam. O acúmulo de resíduos ocorre de forma mais rápida, elevando os custos de manutenção e aumentando a incidência de falhas mecânicas”, afirma.

Tecnologia exclusiva

No Brasil, uma tecnologia exclusiva oferecida pela Carbo Vapt permite a descarbonização da câmara de combustão, otimiza a queima do combustível sem necessidade de desmontar o motor. Em apenas uma hora, o veículo é descarbonizado. O serviço é, inclusive, um dos destaques do superapp CarboFlix, disponível para caminhoneiros autônomos por um custo social, já que a plataforma oferece mais de 20 benefícios ao motorista.

O procedimento utiliza a injeção de oxyhydrogen (HHO) combinado a reagentes especiais e exclusivos, com o motor ligado. A reação química gerada dentro do motor dissolve os resíduos, que são eliminados pelo escapamento. O resultado é uma queima mais eficiente e uma economia média de 10% no consumo de combustível – o que representa cerca de R$ 400 a cada dois mil quilômetros rodados. 

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