Não são números para desespero. Mas a queda de 29.9% em abril na produção de caminhões em relação a março, com 9.5 mil unidades e a queda de 5% nos quatro primeiros meses se comparado com o quadrimestre de 2021 (43.9 mil veículos) incomoda um pouco (números divulgados pela Anfavea).
Os vilões? Bom, abril tivemos feriados com menos dias uteis nas fábricas mas o principal ator que não faz um bom papel desde o ano passado é a falta de semicondutores na indústria. “Os desafios ainda teremos por algum tempo na cadeia de suprimentos, principalmente de semicondutores, que prejudica a área de caminhões e ônibus”, colocou Gustavo Bonini, vice-presidente da associação.
E pelos números todos os segmentos sofreram. Com destaque para os semipesados, que registraram a maior queda, de 18.1%, licenciando 2.423 veículos. Logo atrás vieram os leves com decréscimo de 15.5%, com 804 unidades. Os pesados, que mais vendem no mercado registraram leve alta de 1% nos licenciamentos, com 7.707 unidades. “Os setores de agro, mineração, construção e comércio eletrônico impulsionam bastante as vendas dos pesados”, coloca Bonini.
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