Para atender às demandas por mais componentes eletrônicos da indústria de veículos comerciais e motocicletas, a empresa de terminais, conectores e sensores TE Connectivity criou a unidade de negócio Industrial & Commercial Transportation (ICT). A unidade comemora dez anos em 2022 com previsão de investimentos em novas tecnologias e grande expansão dos negócios no País.
A criação de ICT veio após a aquisição, em 2012, da Deutsch, especialista em conectores de alto desempenho. Desde então, houve entendimento de que as necessidades da indústria de veículos comerciais – caminhões leves e pesados, ônibus, veículos agrícolas, veículos recreacionais e motos – são diferentes das necessidades da indústria automotiva em muitos aspectos.
“Os clientes de veículos comerciais da TE eram atendidos como automotivo e vimos que algo precisava mudar, uma vez que esse mercado demanda soluções mais específicas, muitas vezes, para atender necessidades regionalizadas”, diz Monica Biazon, diretora de vendas e marketing automotivo da TE América do Sul. Ao longo dos anos, essa unidade de negócios tornou-se responsável pela fabricação de terminais e conectores, cabos com Data Connectivity e de caixas de relé e fusível. Também segue na vanguarda da montagem de sistemas alta voltagem e de sensores e cabos especiais para as novas necessidades desta indústria.
Para Monica, um dos mercados mais importantes para ICT é o Brasil. “O nosso País é protagonista no segmento agrícola e, por isso, tem um papel estratégico muito relevante no cenário global”, explica.
Monica ainda lembra que, no País, as tecnologias no setor agrícola avançam a passos largos e que o volume de veículos pesados acompanha a evolução dessas tecnologias na América do Sul. Um exemplo disso é o processo de eletrificação de veículos comerciais. Especialmente no Brasil, o mercado caminhões e ônibus têm sido protagonista no processo de eletrificação, uma vez que já possui veículos 100% elétricos e produzidos no País rodando nos maiores centros comerciais. “O papel da TE agora é buscar soluções regionais que permitam o avanço na eletrificação de ônibus e caminhões”, diz.
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