Renegade S: tudo tem seu preço!
Jeep Renegade S esbanja na tecnologia e performance mas continua cobrando caro pelo consumo

Logo em 2015 eu tive um Renegade da versão Longitude em minha garagem. Atualmente não o tenho mais. Porém, estava ansioso para fazer esse teste na versão S, a mais top das versões do modelo e conferir de perto suas evoluções e seus pecados. Claro, um automóvel perfeito, acredito que não exista.

Mas vamos lá. Eu particularmente gosto e muito do design dele. Essas linhas mais quadradonas me agrada e muito. Nessa versão, temos um parachoque mais robusto, mais “cheio”. Os faróis de neblina juntamente com os de LED tem desenhos diferentes e contam com seta e DRL conjugados a ele. As rodas são aro 19 235/45, que aliás, são muito bonitas. Na parte traseira, novas luzes de posição em forma de X e em LED. Dão um tom bacana mesmo de dia.

Em seu interior, tem plástico e material emborrachado no console, nas portas, mas são extremamente bem montados, sem aquelas famosas rebarbas que dão um certo ar de desleixo na hora da montagem. O veiculo é bem confortável. Mesmo com um entreeixos de 2.57 m que poderia ser um pouco maior, quem vai atrás não sofre tanto não. Com cadeirinha para a minha filha, as perninhas dela ainda tinham um espaço bom para o banco da frente. Seu comprimento é de 4.27 m e altura de 1.80 que garante uma boa visão de tudo o que acontece ao redor.

Quadro de instrumentos configurável com tela Full HD de 7″ e muita tecnologia a bordo

Pura tecnologia

E para quem gosta de tecnologia, essa versão 4×4 é uma “mãe”. Tem quatro modos de condução, quadro de instrumentos configurável com tela Full HD de 7″, multimídia de 8,4″ com conexão sem fio com Android Auto e Carplay e serviços de internet no seu celular. Ele vem com sete airbags, freio de estacionamento elétrico, sistema Start&Stop, sistema de segurança semiautônoma, sistema de frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa, faróis todos em LED adaptativos, Park assist, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro com câmera de ótima resolução. Só faltou aí um piloto automático adaptativo, que seu primo Compass tem.

Mas virando a chave é que você sente a diferença para o meu modelo antigo. Sai o 1.8 Etorq para dar lugar ao T270 1.3 turbo flex de 9 marchas. Ele entrega ótimos 185 cavalos de potência com torque de 27.5 kgfm. Se antes, era um motor fraco e beberrão (sim, era um dos “sócios” do posto ao lado de casa), agora ele é forte, elástico, massss….continua beberrão. E aí entra o peso. Estamos falando de um veículo com 1.608 kg. “Culpa” das tecnologias embarcadas, bem como o teto solar panorâmico, que é opcional. No álcool, não passei de 8.1 km/L. E olha que andei mais em rodovias hein?

Mas se você é fã do modelo, tem uma condição “melhor” para ir mais ao posto e não é muito fã de off-road, a versão S é ideal. Muita tecnologia, performance e conforto são atributos fortes da versão S. Ah, quando digo do off-road, é que mesmo ele sendo um 4×4, as rodas de perfil baixo não “casam” muito bem com terremos acidentados. Mas para isso e por R$ 6 a mais, vá com a versão Trailhawk. Ela custa R$ 172.001,00 contra R$ 171.995,00 do S.

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