E a Volvo não pode ser reconhecida somente pela segurança de seus veículos. A montadora instalada em Curitiba (PR) celebra seu aniversário da sustentabilidade. Desde 2008, mais de 50 mil toneladas de resíduos gerados pela planta deixaram de seguir para aterro. A unidade, que é responsável pela produção dos caminhões e ônibus da marca para a América Latina, foi uma das pioneiras do Grupo no mundo a alcançar esse status, numa prática que vem se ampliando cada vez mais na indústria. Destaque em manufatura 4.0, com modernos processos de gestão de produção, há tempos a fábrica da Volvo em Curitiba é referência também em sustentabilidade. “Já no início dos anos 90 iniciamos a separação de resíduos orgânicos e recicláveis. Depois, o processo foi sendo aprimorado, reforçado por nossa cultura interna de respeito ao meio ambiente. Em 2008, passamos a dar destinação totalmente controlada de todos os nossos resíduos, sem enviar nada para aterros sanitários ou industriais desde então”, afirma Cyro Martins, vice-presidente de manufatura da Volvo.
Circularidade
Além do manejo adequado e envio para a reciclagem, nos últimos cinco anos a Volvo reduziu em 23% a geração de resíduos para cada caminhão ou ônibus fabricado em Curitiba. Em 2022, cerca de 162 toneladas de resíduos foram reutilizadas em um processo que se chama de leilão de resíduos. Equipamentos, máquinas e até mesmo material eletrônico são destinados ao reaproveitamento de outras empresas ou doados a instituições sociais.
A preferência por embalagens retornáveis é padrão. Hoje quase todas as peças que chegam à produção são transportadas em caixas de madeira ou plástico retornáveis. Muitas delas já operam há mais de uma década no fluxo logístico.
No Centro de Distribuição de Peças, localizado em São José dos Pinhais (PR), caixas de papelão são reaproveitadas para o envio de componentes para as concessionárias da marca. Além disso, foi implementado um processo de transformação de resíduos de papelão em material para proteção das peças, criando um fluxo circular de recursos. Ao todo, no último ano mais de 51 toneladas de papelão foram reutilizadas nestes processos.
“Temos uma política ambiental em âmbito mundial, caracterizada por uma visão holística, de melhoria contínua, desenvolvimento técnico e o uso eficaz dos recursos. Ações como essas estão dentro da nossa sólida cultura de sustentabilidade, que busca soluções de transporte 100% mais seguras, 100% livres de energia de origem fóssil e 100% mais produtivas. O Aterro Zero e o conceito da economia circular estão dentro do nosso escopo de atividades que reduzem o impacto ambiental de nossas atividades produtivas”, finaliza Cyro Martins.
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