Mercado retoma, Marcopolo aumenta!
Retomada do segmento de urbanos faz Marcopolo aumentar a produção no Rio Grande do Sul

Com a retomada do segmento de ônibus urbanos, a Marcopolo registrou avanço da produção consolidada no 2T22. No período, a companhia fabricou 3.395 unidades, volume 14,2% superior ao 2T21. Deste total, 1.300 são modelos urbanos, contra 958 no 2T21, o que resultou em crescimento de 12 pontos percentuais neste segmento. As entregas para o programa Caminho da Escola também favoreceram este cenário.

No 2T22, a Marcopolo produziu 2.812 no Brasil e 583 unidades no exterior, aumento de 13,3% e 19%, respectivamente, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A ampliação da produção fez com que a participação de mercado da companhia chegasse aos 53,5% no último trimestre.

No segundo trimestre deste ano, as vendas de rodoviários pesados representaram cerca de 50% dos volumes entregues para o mercado nacional, enquanto no 2T21 o total chegou aos 12%. Também se destacou no período a exportação de rodoviários para fretamento.

A companhia registrou crescimento da receita líquida no último trimestre deste ano e chegou a R$ 1,151 bilhão, um incremento de 39,8% ante o 2T21. Desse total, R$ 639,9 milhões (55,6%) estão relacionados aos negócios realizados no mercado nacional, enquanto R$ 511,9 milhões (44,4%) são referentes ao mercado externo.

O lucro bruto foi de R$ 131,3 milhões, com margem de 11,4%, contra R$ 60,5 milhões, margem de 7,4%, no 2T21.

“Os resultados refletem o incremento de volumes e repasses de custos realizados nas vendas direcionadas ao mercado interno e operações internacionais ao longo do último ano e do primeiro semestre de 2022. A demanda por transporte público urbano pressionou os municípios por investimentos neste momento. No segmento de rodoviários, a carteira de pedidos se estende até o final de novembro”, pontua José Antonio Valiati, CFO e diretor de Relações com Investidores da Marcopolo.

Volare

Com relação à marca de micro-ônibus Volare, a produção somou 975 veículos no 2T22, contra 875 no 2T21, e receita líquida foi de R$ 290,9 milhões diante dos R$ 199,6 milhões do 2T21.  Com a nova linha Attack, lançada em maio do ano passado, e o modelo Fly 10, desenvolvido para o segmento urbano e de fretamento, a marca alcançou receita líquida consolidada de R$ 581,7 milhões no primeiro semestre de 2022, no mesmo período do ano anterior a receita líquida foi de R$ 451,5.

Em contrapartida, a variação cambial gerada pela desvalorização do real frente ao dólar norte americano sobre a carteira de pedidos em dólares provocou um impacto financeiro negativo para a companhia. A companhia apresentou um resultado financeiro líquido negativo em R$ 39,9 milhões no segundo trimestre deste ano, ante um resultado positivo de R$ 182,7 milhões no 2T21. O cenário provocou reflexo também no lucro líquido consolidado, que foi de R$ 26,8 milhões, com margem de 2,3%, enquanto no 2T21 a companhia teve um lucro de R$ 200,9 milhões, com margem de 24,4%.

Já o EBITDA foi de R$ 51,6 milhões no 2T22, com margem de 4,5%, versus um EBITDA de 140,5 milhões e margem de 17,1% no 2T21. Ao desconsiderar os efeitos positivos das ações judiciais tributárias que beneficiaram os resultados do 2T21, o resultado seria de R$ 41,5 milhões negativos e margem de -5%.

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