Há algum tempo o mercado pedia e agora ele esta aí: o Arocs da Mercedes-Benz chegou e tem atributos de sobra para “mandar” no setor de mineração do país. Sim, o brutamontes da estrela de três pontas neste primeiro momento vai operar nos segmentos mais pesados do fora de estrada como a mineração, construção civil pesada e grandes obras de infraestrutura.
Este 8×4 tem PBT de 58 toneladas e CMT de 150 toneladas, preparado para receber básculas de 20 a 24 metros cúbicos de capacidade. O motor é OM 460 LA de 13 litros do novo Actros, com potência de 510 cv a 1.800 rpm e torque de 2.400 Nm a baixos 1.100 rpm.
Quer mais? De nada adianta um potente motor sem uma caixa muito bem adequada a ele. Então, para acompanhar tudo isso o Arocs vai com o automatizado PowerShift G340 de 12 marchas na sua terceira geração, sem pedal de embreagem e três modos de operação (Economy, Standard e Power Off-Road).
Para “casar” com a caixa Powershift, dá-lhe uma embreagem bidisco de 400 mm, com torque máximo de até 3.300 Nm. A espessura de cada disco é de 3 mm e todo o sistema de acordo com a montadora entrega uma longa vida útil e mais disponibilidade do veículo. Em outras palavras, mais “dim dim” para o cliente.
Na prática
Este editor que lhes escreve com seus 1.76 m ficou pequeno perto do “bicho”. Também, só de altura são quase 4 metros. Olhe a grade, os parachoques, a proteção dos faróis, ande até a porta e veja a altura dos degraus. Aí dê uma conferida na suspensão com seus feixes de molas (quatro na dianteira e cinco na traseira), mais os eixos independentes para maior estabilidade e conforto e saberás que está diante de um “bruto” de verdade.
Ao lado, todo o cuidado na segurança dos tanques de combustível, arla e o sistema de auto lubrificação (sim, imagina ele na mina todo sujo e os mecânicos tentando achar os pontos de lubrificação), uma excelente ideia para este tipo de operação.
Mas é dentro dele que toda robustez dá lugar ao conforto e ergonomia. O espaço interno é generoso com 2,2 metros de largura e 1,6 metro de altura, vários porta objetos, bancos com níveis de regulagem, volante ajustável em altura e profundidade. E por falar em volante, a direção é “uma pena” de tão leve. Tamanha facilidade e leveza nas manobras e esterços chega até a contrastar com a brutalidade do lado de fora.
Comandos a mão, de manuseio intuitivo reforçam a ergonomia que com certeza vão deixar o condutor menos stressado e menos cansado depois da jornada de trabalho. E apesar do ambiente de trabalho “barulhento” em uma mina, o conforto acústico também se destaca. Em nosso teste deu para perceber que o sistema auditivo do “motoca” será poupado.
Ergonomia e conforto no cokpit
Durante a jornada, a segurança está garantida. Mesmo carregado, o “bom” motorista não precisará acionar o pedal do freio. Graças ao retarder com seus cinco níveis de acionamento e totais 900 cv de potência é fácil operar o brutamontes. Aí quem agradece é o “patrão”. Exigindo menos do freio é menor desgaste de lonas, sapatas e todo o sistema, além de um menor número de paradas para manutenção.
Além da função Hill Holder que não deixa o veículo dar aquela descidinha em aclives antes de sair, impressiona a função Holder. Esse sistema se aciona automaticamente pisando mais forte no freio, “travando” o Arocs no chão. O freio de estacionamento eletrônico com sistema de emergência, quando se abre a porta ou desliga o veículo, é acionado automaticamente oferecendo maior segurança. Imagina 58 toneladas no “lombo” e de repente o veiculo começa a descer desgovernado? Com o Arocs isso definitivamente não irá acontecer.
Sucesso? Ele já esta fazendo. Além de ser exportado para países da América do Sul, só aqui as vendas já passaram de 400 unidades em 3 meses. Nada mal para quem quer a coroa da mineração no país. Quer saber ou ver mais? Acesse nosso vídeo aqui na Rede do Transporte e saiba mais sobre esse brutamontes da Mercedes-Benz.
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