Agrada pela honestidade!
Versão Attack da Frontier é parruda e aguenta o tranco. Picape foca no custo x benefício deixando tecnologias de segurança de lado

Não tem como não dizer que a Frontier está bem mais bonita em relação ao design. Na dianteira, com uma grade maior e um para choques mais bem recortado, quem a vê pelo retrovisor sabe que atrás a picape média da Nissan na sua versão Attack esbanja agressividade. Na traseira, as mudanças foram “bem de leve”. Alguns vincos na caçamba e o nome da picape gravado. Em sua caçamba, a mesma suporta 1.043 kg.

Nome em baixo relevo. Mudanças nessa reestilização da Frontier

É certo que depois da reestilização seu visual mais “parrudo” e chama a atenção nas ruas. É fácil perceber pescoços se dobrando para acompanha-la. Seus pneus são aro 17 com pneus All Terrain 255/65. Nas suas dimensões, são 5.260 mm de comprimento, 1.850 mm de altura, 1.860 mm de largura e entre-eixos de 3.150 mm, dentro da proposta do segmento das médias.

Interior

Por dentro, tudo na média do segmento das médias (calma, sei que a Ranger acabou me mudar). Espaço bom na frente e atrás. Na traseira, o banco é levemente inclinado, não deixando a spernas cansarem em longas distancias. Ali também encontra-se saída de ar e porta USB.

Mesmo sem muitas tecnologias, versão agrada de custo x benefício

Na dianteira, os bancos confortam muito bem logo de cara. São realmente aconchegantes e confortáveis, o que é importante em viagens de longa distancia. Acomodado, você tem a disposição uma quadro de instrumentos com tela TFT de 7” com as informações do veículo, além da multimídia de 8”. Aqui uma observação: todas, mas todas do segmento parecem ter a multimídia defasada, principalmente no grafismo da tela. Parece aquelas telas de videogame antigos (ok, a nova Ranger mudou isso, mas ainda não está na hora de falar dela).

Em seu pacote de segurança, são seis air bags, ABS, ESP, piloto automático simples, bloqueio de diferencial e assistente de descida e partida em rampas. Aviso de permanência de faixa, ponto cego, start stop, piloto automático adaptativo e outras tecnologias, somente nas versões acima.

Motor

Contudo, para quem não dá atenção a isso, a Attack agrada ao rodar. Suas suspensões filtram muito bem as irregularidades do solo e caçamba mesmo vazia não saculeja como as demais da concorrência. O motor também agrada. Mesmo não tendo a potencia da maioria de suas rivais, o Biturbo diesel 2.3 entrega 190 cavalos com 45.9 kgfm de torque. Um pênalti aí é a adoção de uma direção hidráulica em tempos de quase só elétrica. Em baixas velocidades você sente o peso sim. Dá até uma estranheza. Por outro lado, as 7 marchas da transmissão automática contribuem para o conta giros não passar da posição de meio dia a todo momento.

Ela tem ainda os modos de tração 4×2, 4×4 e 4×4 com reduzida para quem quer pegar aquele off-road no final de semana. No final das contas, a versão Attack agrada muito pela honestidade proposta. Ela vem de Cordoba na Argentina e esta disponível atualmente por R$ 275.790 mil. Se você gosta de um bom apelo visual e abre mão de tecnologias, ela é uma boa escolha.

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