Minha picape na garagem!
Ford Maverick hibrida prova que andar de picape e gastar pouco na hora de encher o tanque é uma verdade absoluta

Quem tem picape seja pequena, média ou grande sabe o que é gastar na hora de encher o tanque. Geralmente mais pesadas que os automóveis, esse tipo de veiculo, se carregado então em suas caçambas “gastam” combustível mesmo.  Mas aí entra a tal Maverick Híbrida. No mínimo é 800 km de autonomia. E em alguns casos, chega a até 1.000 km.

Por dentro, tanto a versão a combustão como a híbrida são idênticas

Mas antes de entrar no consumo, veremos mais coisas antes. Ela tem as mesmas dimensões da já ótima irmã a combustão, a FX4. São 5.07 metros de comprimento, 3.08 m de entreeixos, 1.74 m de altura e 1.84 m de largura. Por fora, idêntica também a irmã, a não ser em dois detalhes. A grade dianteira abre e fecha para facilitar o fluxo de ar e consequentemente economizar combustível. Outro ponto são as rodas aro 18 com pneus Michelin para uso urbano na versão hibrida e aro 17 na gasolina.

No seu interior, mais semelhanças. Desde os porta objetos, design do painel, saídas de ar, portas…seletor de marchas, multimídia, ou seja, tudo com seu estilo próprio e que faz muita gente se apaixonar ou detestar. Sim, ela é ame-a ou deixe-a.

Contudo, vamos ao que ela chama mais atenção. Seu motor hibrido é um 2.5 aspirado de ciclo Atkinson que gera 164 cv e um motor elétrico de 128 cv. Juntos eles entregam 21.4 kgfm de torque acoplado ao cambio e-CVT. Ao contrário da versão a combustão, são 253 cv no 2.0 turbo e 38.7 kgfm de torque. Mas não se engane. Se não lembra ou não sabe, motores elétricos entregam torque já na primeira acelerada, ou seja, a zero RPM. La na frente ela perde para a irmã? Sim, mas nada que pareça uma tartaruga.

Bebe pouco

Durante o passeio, você não consegue escolher um ou outro motor. Tudo é gerenciado eletronicamente pelo veiculo. Dá para perceber que na cidade em velocidades mais baixas o elétrico assume o comando, até por isso a baita autonomia. Você freia, ele regenera a bateria e vai te mostrando a cada parada de semáforo. Quando se encerra a viagem, já aparece o quanto o veiculo gastou na combustão e quanto gastou no motor elétrico. Eu andei em circuito misto por vários dias e fiz uma média de 18.4km/l. Quando a deixei com o pessoal da Ford, ainda tinha autonomia de 196 km com quase 700 km rodados. Quer mais?

No painel, do lado esquerdo, ele vai te mostrando a atuação do motor elétrico

E de série, ela vem com sete airbags, frenagem automática com detecção de pedestres e ciclistas, frenagem pós-colisão, câmera de ré, farol com acendimento automático, controles de estabilidade e de tração.

Bom, agora os pecados. Sim, todos nós temos e porque um veículo não teria? Assim como na irmã, se você gosta de tecnologia esquece. Falta piloto automático preditivo, sensor de mudança de faixa, sensor de ré, um teto solar. E se compararmos com a versão a gasolina, a hibrida perde a suspensão integral. Em seu lugar temos a suspensão traseira por eixo de torção.

Agora vai depender do perfil de cada um. Se você é igual mim, ela é ideal. Faço bastante uso na cidade e quando pego estrada, não sou de ficar acelerando. Agora, se você já gosta de exigir mais, a versão FX4 a gasolina lhe serve bem. Lembrando, o valor da hibrida atualmente está na casa dos R$ 234 mil.

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